segunda-feira, 8 de agosto de 2011

PALESTRA: LIMITES

DIA 5 DE AGOSTO FOI UM DIA MUITO CHEIO MESMO.... DEPOIS DA PASSEATA, TIVEMOS EM NOSSA ESCOLA A PRESENÇA DA PSICÓLOGA E PSICOPEDAGOGA DO MUNICÍPIO, JUCINÉIA MAGALHÃES, QUE GENTILMENTE COMPARTILHOU DE SEUS CONHECIMENTOS COM AS PROFESSORAS E FAMILIARES QUE COMPARECERAM NA REUNIÃO.
EM SUA PALESTRA, FOI ENFATIZADA A IMPORTÂNCIA DE SE DAR LIMITES AOS FILHOS, DE SE FALAR NÃO QUANDO NECESSÁRIO...




OBRIGADA A TODOS PELA PRESENÇA E PARTICIPAÇÃO!



ABAIXO SEGUE O TEXTO LIDO E DISTRIBUÍDO AOS PRESENTES:

MÃES MÁS


Um dia, quando meus filhos forem crescidos o suficiente para entenderem a lógica que motiva os pais e as mães, eu hei de lhes dizer: eu os amei o suficiente para ter perguntado onde vão e a que horas regressarão?


Eu os amei o suficiente para ter ficado em silêncio e fazer com que vocês soubessem que aquele novo amigo não era boa companhia?


Eu os amei o suficiente para fazê-los pagar as balas que tiraram da mercearia e a dizer ao dono: “nós roubamos isto ontem e queremos pagar”?


Eu os amei o suficiente para ter ficado em pé junto de vocês duas horas, enquanto limpavam o seu quarto, tarefa que eu teria realizado em quinze minutos?


Eu os amei o suficiente para deixa-los assumir as responsabilidades de suas ações, mesmo quando as penalidades eram tão duras que me partiam o coração?


Mais do que tudo, eu os amei o suficiente para lhes dizer não, quando eu sabia que podiam me odiar por isso. Essas eram as mais difíceis batalhas de todas. Estou contente, venci...porque ao final, vocês venceram também!


E qualquer dia, quando meus netos forem crescidos o suficiente para entender a lógica que motiva os pais e as mães, meus filhos vão lhes dizer quando eles perguntarem se sua mãe era má:


“Sim...nossa mãe era má. Era a mais má do mundo. As outras crianças comiam doces no café e nós tínhamos que comer cereais e torradas. As outras crinças bebiam refrigerantes e comiam batatas fritas e sorvete no almoço e nós tínhamos que comer arroz, feijão, carne, legumes e frutas. E ela obrigava-nos a almoçar à mesa. Bem diferente das outras mães, que deixavam os filhos comer vendo televisão. Ela insistia em saber onde nós estávamos e com quem estávamos.


Mamãe tinha que saber quem eram os nossos amigos e o que nós fazíamos juntos. Exigia que disséssemos que íamos sair, mesmo que demorássemos apenas uma hora ou meia.


Ela insistia conosco para sempre dizermos a verdade, e apenas a verdade. E quando éramos adolescentes, ela até conseguia ler os nossos pensamentos. A nossa vida era mesmo muito chata.


Ela não deixava nossos amigos tocar buzina para que nós saíssemos. Tinham que subir e bater à porta para que ela os conhecesse. Enquanto todos podiam sair à noite com doze, treze anos, nós tivemos que esperar pelos dezesseis.


Por causa da nossa mãe, nós perdemos muita coisa da adolescência: nenhum de nós esteve envolvido em drogas, roubos ou atos de vandalismo, violação de propriedade, nem fomos presos por nenhum crime.


Foi tudo por causa dela. Agora que já saímos de casa, somos adultos honestos e educados, estamos a fazer o nosso melhor para sermos “maus pais”, tal como nossa mãe foi.


Eu acho que esse é um dos mães do mundo de hoje: não há suficientes mães más...


E AQUI ESTÁ O LINK DO VÍDEO ONDE O PADRE FÁBIO DE MELO FALA COISAS LINDAS SOBRE O ASSUNTO. VALE A PENA ASSISTIR.

www.youtube.com/watch?v=OHYWQXYq4vg





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